Hoje é dia sete, 7 de outubro, e eu sou ligada ao sete, não me perguntem porquê.
Não faço anos a sete, não nasci em julho, nem ao sétimo mês, não tenho sete filhos, e nenhum faz anos ao sétimo dia. Por isso, é algo transcendente e eu gosto de transcendências!
Para hoje tinha feito mil planos e nada se concretizou. Em vez de planos, tive uma realidade certa de compromissos e, tivesse o dia quarenta e oito horas, hoje eu pediria setenta e duas. Os segundos tive de os aproveitar para realizar tudo que havia de ser feito e portanto o desdobramento do tempo impôs-se.
Depois, ainda não o disse, mas tenho quarenta miúdos que todos os dias contam comigo (e com a equipa maravilhosa que tenho!) e eles têm oitenta pais e mães e outros tantos tios, avós, bisavós, que também contam comigo! E tenho os meus dois.
Cheguei cedo a casa, servi um copo de tinto, afaguei o meu pequeno e fiel Dão, olhei para a rotina instalada que me tem fugido das mãos e, com amor, cozinhei o jantar na esperança de alimentar os sentimentos temperando com amor, carinho, gratidão e entrega!
Então, concluí, que este dia sete, hoje, era dia para os outros e, no tanto para o tornar meu encontrei a razão de tanta elevação: a vida em prol dos outros dá à nossa própria vida uma transcendência pacificadora!
mh
O número sete representa a totalidade, a perfeição, a consciência, a intuição, a espiritualidade e vontade. O sete simboliza também conclusão cíclica e renovação. Mas justamente por representar o fim de um ciclo e o começo de um novo, é um número que também traz a ansiedade pelo desconhecido.