Tenho vos falado de valores. Os meus valores. Aqueles que me definem. Aqueles que pratico. E percebo que são um fio condutor. Vertical. Que se encontram ligados entre si e não existem uns sem os outros. Hoje, é de Confiança que vivo. Um dos valores que acredito piamente ser essencial à paz interior. E eu tenho confiança.
Confio cegamente nos outros. Não coloco barreiras. Não duvido. Não desconfio. Não me intrigo. E mesmo no beco sem saída, dou as mãos. Sei que na essência todo o ser humano é bom. E sei também que às vezes me engano. Mas nunca deixo de confiar.
A experiência tem me revelado belos momentos de entrega e comunhão. Penso até que para me lembrar de alguma traição terei de fazer um esforço. É que se, por vezes, as pessoas nos enganam, eu a mim mesma nunca me deixo enganar. Por vezes, sei exactamente o que de alguém surgirá ou de alguma situação, mas a vida é para viver. E viver é correr riscos!
Mas pergunto-me Serei eu de confiança? Bem, os outros por mim falarão. Sei que sou desapegada. Que sou egoísta quanto aos sentimentos que nutro pelos outros e que tantas vezes guardo só para mim. Sei que o preço a pagar pela liberdade muita vezes é a desconfiança. Sei disso. Sei-o muito bem.
Assim, prefiro a certeza dos outros. De neles confiar. E quando o contrário acontece, não desconfiem! Saibam que certas falhas valem a pena sentir. Somos feitos de compromissos e falhas. Somos gente. E para se ser gente tem que se abrir o peito à luta e aos outros. Tem que se ter confiança.
mh
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