Vamos Viajar?

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Quando se parte em viagem, um mundo novo aguarda por nós.

Passar a fronteira de um país é como abraçar o desconhecido. É como abraçarmos em nós a nossa diferença certa de que é nossa. É crescer!

Eu adoro ir com destino certo, já sabem, o Brasil! E o Brasil é um mundo dentro de um país!

Ainda assim, com ou sem destino certo,  o mais importante de sair é sermos nós mesmos.

Não vou dar conselhos, quem sou eu, que nunca os ouço!

Sugiro-vos antes alguma reflexão sobre estas 10 dicas, de quem sai de portas para o desconhecido, mesmo que pense que sabe o que vai encontrar.

Aqui vai …Vamos Viajar?

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1 – O inesperado vai acontecer quando menos esperarmos. Aproveitem!

O inesperado é a lembrança quando falamos das nossas viagens. Muitas memórias fazem parte de momentos partilhados inesperadamente, à mesa, num passeio, num museu!

Tenho várias memórias de momentos inesperados. Lembro-me, num Agosto quente, em Barcelona, de terem recomendado um restaurante, lá para os lado de Lloret del Mar.

Pensei que nada me atraía menos que aquela zona balnear, mas arrisquei.

Ao chegar, toalhas de praia de gosto duvidoso, penduradas nas varandas, música techno debitada aos berros e ingleses, ávidos de loucura, escaldados do sol, encharcados de vodka, e dispostos a tudo para viverem o momento sem limites.

Confesso que o desespero tomou conta de mim. A vontade era dar meia volta e fugir dali.

O restaurante, diziam, ficava num mosteiro e era imperdível! Encontramos a placa Sant Pere del Bosc, que nos guiou a caminhos divinos, mas ainda não sabíamos.

Subi, subi, subi sem nada ver que não fossem arbustos secos de uma coutada. De repente, a entrada do mosteiro. Tudo se transfigurou.

O terreno árido e despido dava agora lugar a uma horta viçosa cheia de aromáticas, que se sentiam à passagem, e ao fundo o edifício catalão, de estilo modernista em pedra, outrora local de culto e oração, transformado num aprazível e delicado hotel e restaurante com vistas para o vale.

A refeição em si não me recordo, mas sei que as sensações de prazer e degustação foram intensas, aquele ocaso inesperado, quente como são os fins de tarde no mediterrâneo, que luzia ao fundo, azul e cristalino, foi inesquecível!

Outra vez, numa ida a Itália, num romântico passeio pela Toscana, fui dar a Lucca, mais precisamente à Corte San Lorenzo, no centro, e no rescaldo da leitura do livro Comer, Orar e Amar da Liz Gilbert.

Tinha por destino o restaurante que se situa na casa de Puccini e que serve umas pizzas maravilhosas, mas que naquela segunda-feira de Fevereiro estava fechado.

À chegada, fazia frio, chovia, eu estava acordada desde madrugada, tinha fome e queria sentar-me confortável num local quente e acolhedor.

Desesperada por um consolo, entrei na primeira confeitaria que vi, rogando aos deuses a má sorte. Dirigi-me à sala de almoço, sentei-me e esperei.

Uma nona avantajada, de peso e idade, disse num sorriso largo que já não serviam almoço. Senti-me a desfalecer! “Um minestrone quente.” – isso ela arranjava e umas bruschettas com pommodoro para enganar o estômago. Claro, aceitava qualquer coisa. Estava de coração cheio e barriga vazia!

Quando dei a primeira colherada – tomate, coentros, aipo, pimenta – que pena não saber traduzir o aroma que fumegava daquela taça. Foi um caso de amor, senti cada pedaço do meu corpo a aquecer e a sentir aquela sensação que me tomou ao longo de toda a minha estadia por terras de Baco. Aquele caldo rico em sabores e sentimentos foi a melhor e mais inesperada chegada que podia ter tido em Itália!

Em Florença, ver o David de Miguel Angelo, tornou-se no momento mais gratificante que tive com a arte. A emoção tomou conta de mim! Deixei-me estar a absorver aquele momento, no meio de dezenas e dezenas de turistas da máquina em punho.

Ali percebi o conceito de beleza que se definiu na genialidade de quem cria o perfeito!

Numa das muitas idas ao Alentejo, há mais de dez anos, estava grávida do meu filho António, chovia a potes, e parava na Serra de Ossa, entre Estremoz e o Redondo, para visitar uma tasca recomendada por amigos.

O Chana do Bernardino era uma pequena sala de repasto, com uma pequena equipa familiar composta pelo sr. Bernardino, a mulher, a cunhada, o filho e a nora. Naquele domingo, ao meio dia, ninguém ainda tinha vindo almoçar.

Fugindo da chuva, entramos. O meu compadre à bofetada à filha mais velha que queria entrar com o guarda chuva aberto, enrolando-se nas fitas de borracha colorida, para não molhar o cabelo.

Eu encharcada só pedia um banca para descansar as pernas.

Enfim, com todos dentro, abrigados, e numa algazarra pegada, atrás do balcão, de rodilha na mão, estava a família de olhos esbugalhados, em silêncio e espanto, a apreciar aquela cena surreal. Sem esmorecerem, anunciaram-nos que não havia luz mas com jeitinho e uma boca de campingaz, mais umas velas, tudo se haveria de arranjar. E arranjou.

Dez anos se passaram, e todos os anos lá regressamos, às vezes mais do que uma vez ao ano.

A lengalenga do sr. Bernardino já a conhecemos de cor e salteado. Todos os pratos anunciados num dia sem electricidade são os mesmos que se servem hoje, em nova casa, novas instalações, mas com o saber de sempre!

Mas nem sempre precisei de sair da minha cidade, o Porto, para me surpreender.

Domingo de sol, início da tarde, roupa e calçado confortáveis, pés ao caminho, na companhia de amigos de sempre, seguimos pelo passeio das Fontaínhas, descemos aos Guindais e o descanso foi na Ribeira do Porto.

Felizes e afogueados, paramos na Casa das Iscas, na descida para o cais, pedimos azeitonas curtidas, pataniscas de bacalhau e copos de vinho branco e rimos alto a tarde toda brindando à amizade! Querem-se simples os encontros.

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No Brasil foi fantástico! De um simples almoço em Ilha Grande acabamos num passeio de lancha pela ilha com gente boa, gente improvável, gente como a gente!

E com isto, nos diversos e inesperados momentos da minha vida, sei que o mais importante é recebe-los e aproveita-los!

2 – Com tempo (quase) tudo corre bem. Organizem-se!

Já ouviram falar do TripAdvisorBooking, do Trivago e muitos outros sites que reúnem quase tudo o que é necessário para organizar uma viagem.

Quase porque personalizar uma viagem é muito mais que ter o trabalho, exaustivo e cansativo, de procurar o melhor hotel ou voo ao menor preço! Acreditem, sei do que falo!

Vamos por partes.

À primeira analise, nestes sites de busca orientada torna-se mais fácil o acesso a viajar.

Recorrendo a filtros específicos, conseguimos encontrar o tipo de hotel desejado, com a melhor oferta, sabendo desde logo a disponibilidade das datas, e podendo comparar com outros semelhantes.

Também é possível saber a melhor companhia aérea ou de aluguer de carros ou de comboios para chegar mais rápido e mais barato ao nosso destino.

E é aqui que o tempo está a nosso favor … reservar passagens aéreas com alguns meses de antecedência, ou mesmo lugares de comboio, pode nos fazer economizar centenas de euros; reservar bilhetes conjunto de vários museus também evitará filas aborrecidas e cansativas e pouparemos para o lanche nos agradáveis salões de chá que quase todos os espaços culturais têm.

Mas uma viagem bem sucedida, é muito, muito mais que fazer marcações atempadas.

Nestas marcações pode-se resolver à partida duas das questões principais numa viagem: como ir e onde ficar.

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Esta é a segunda parte: não oferece garantia de nada mais pois o melhor de uma partida acontece depois de se lá chegar! E aí, por mais, écrans coloridos e apetecíveis, por mais listas dos melhores e dos piores, a verdade é que é preciso conhecer.

Ter lá estado!

Para quem, como eu, que adoro pesquisar, aprofundar, estudar, criar soluções, marcar, telefonar, enfim … organizar uma viagem é uma das etapas que mais gozo me dá! Mas eu estive, vi, vivi, leio, falo, conheço ao vivo.

Quando quiserem ir ao Brasil, já sabem, venham comigo!

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3 – Viajar sozinho é a melhor experiência que se pode ter. Atrevam-se!

Sobre viajar sozinho ou sozinha eu só tenho um coisa a dizer: vão!

Dá medo. Dá muito medo. São borboletas, pássaros a chilrear, cães a ladrar. Na sua cabeça o alerta vai conhecer níveis nunca experimentamos. Sabe porquê? Porque vai só consigo mesmo!

É ou não é uma loucura? Aliás, todos, desde a sua mãe ao seu melhor amigo e o patrão e a irmã, todos vão achar que é mesmo uma loucura. Que está doido! Não acredite. Não sabem do que falam!

Mas deixe lembrar que vai ficar mais caro, vai ver menos o que todos veem, que vai ter vergonha, que se vai sentir só, que vai duvidar, que vai querer partilhar aquele pôr do sol.

E? Vá na mesma!

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Porque também vai ficar a conhecer o improvável. Vai ter liberdade de escolha (inclui ficar a dormir até ao meio dia ou virar a noite inteira a dançar com alguém desconhecido). Vai perceber a verdadeira empatia em todo o lado (porque acreditem, em todo o mundo o ser humano é bom). Vai pôr as ideias em ordem ou quem sabe descobrir novos pontos de vistas.

E, sim, as fotografias vão ser quase todas mais uma selfie! Mas é bom, de vez em quando, olhar para dentro e ver quem somos!

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4 – Quem confia, é confiável … e, por aí vai, toda a amizade que se fizer vinda do nada. Confiem!

Eu acredito no Ser Humano… Ponto. No conforto de um olhar, num abraço honesto, numa risada partilhada. E nas minhas viagens, longe da ambição de criar amizades para a vida, fico-me pela humildade dos momentos. E esses quero-os vividos intensos e eternos, ali, enquanto duram (esta inspiração tem dono e todos o conhecem!).

Mas antes de partir, há aquele primeiro passo do que nos obriga a muita pesquisa.

E hoje, o mundo da internet é um universo sem limites, onde o conhecimento flui de forma gratuita e imediata, onde encontrei inspiração, organização e gente confiável!

Eu utilizo a internet para ver o que não vi, para ouvir o que não ouvi, para ler o que não li.

É o meu regresso ao passado que se faz presente e me inspira, me faz feliz e me motiva a concretizar os meus sonhos!

Sabiam que a internet um dia foi um sonho impossível? Hoje é a minha, a tua, a nossa realidade. E eu confio na internet. Não cegamente, claro. Mas nada do que sou (somos) seria da maneira que é sem esta rede que nos apanhou!

Na internet, virtualmente, conheci pessoas que estimo … que me abrem horizontes, que ensinam as suas experiências, que me permitem viajar sem sair do sofá … e hoje o virtual sai do lado de lá do computador, como outras vezes  com o Filipe Morato Gomes do Alma de Viajante ou com a fotografa Isabel Saldanha, e leva-me a confiar na empatia de quem se cruza no meu caminho … vou passear pela vida com a Joana Batista do Viajar em Família.

A vida tem me provado que confiar é sempre a melhor estratégia, e mesmo com prova em contrário, respirar fundo, renovar a esperança e de novo confiar!

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5 – O seguro morreu de velho precaver é a melhor atitude e o melhor investimento.

Protejam-se!

Quinze dias antes de partir, antes da minha grande viagem, as borboletas começaram a fazer festas diárias e prolongadas na minha barriga.

Lembrei-me de um conselho unânime em todos os blogues que li: viajar com seguro sempre!

Aconselharam-me a World Nomads, uma companhia de seguros com grande experiência em viagens e viajantes.

Subscrevi um seguro de viagens desde o início da viagem e prolonguei a 10 dias após do fim previsto, com uma cobertura abrangente de assistência médica e odontológica, seguro de bagagem, cancelamento de viagem, assistência jurídica, repatriação, seguro de vida e até (pasme-se) a cobertura de algum contratempo com o nossa família que nos obrigue a regressar de imediato.

Não foi, nem é barato.

Numa viagem somam-se parcelas a toda a hora por isso qualquer valor tem de ser ponderado. Neste caso, trata-se de um gasto inteligente.

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6 – Acho importante saber o tipo de viajante que somos

Eu, de forma honesta, sei que não sou mochileira, nem campista, nem motoqueira. Sou mais … olha, nem sei!

Depende! Adoro uma tasca de bancos corridos, umas tapas para trincar e um velho ancião para conversar. E depois gosto de subir, durante duas horas, o Trilho dos Dois Irmãos. E de estar meia hora sentada a olhar para o Cristo Redentor. Ah! E também gosto de comer acarajé no meio da praia lá na Bahia.

Não me defino em tipos, tento apenas fazer o que gosto.

A simplicidade das palavras, dos lugares, dos momentos, a pureza dos sabores, dos aromas, dos valores preenchem-me e acrescentam-me em cada detalhe. Mas os artifícios e a sofisticação também me agradam. Duram pouco tempo, mas fascinam-me e, por isso, são tão especiais!

Ter o privilégio de partilhar a vida, a sabedoria e a humildade das gentes é antes de tudo uma necessidade.

Seja com no banco do jardim ou no salão do palácio.

Depois a observação do mundo que me rodeia é o que mais gosto de fazer. Não desejo colecionar visitas a museus, à excepção dos que para mim são obrigatórios.

Não me satisfaz perder o meu tempo a fotografar incessantemente com medo de perder pitada, quando tudo o que quero é sentir, é gravar no olhar o que vejo, é imaginar as vidas por trás das paredes das casas de janelas abertas, dos rostos sorridentes sentados na relva do jardim.

Cabe em mim o belo, o sofisticado, o raro, o luxuoso até o opulento. Mas simples na origem. É assim que eu sou. De extrema simplicidade!

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Por isso não deixo de ir ao Copacabana Palace se no Rio de Janeiro estiver! Conheçam-se!

E não me engano, sou feliz na pensão do Café Alentejano em Estremoz ou a perder-me num beco de Sevilha, pois sei que cada viagem, e tantas formas de viajar existem, aprendo e cresço, com o melhor que tem para me dar.

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Para mim, o importante é sermos felizes nestes momentos que se tornam únicos, naquela hora, naquele contexto.

7 – Orçamento versus Prioridades, quer isto dizer, convém saber quanto se vai gastar mas principalmente onde se vai fazê-lo. Optem e façam!

A primeira grande extravagância que decidi fazer foi chegar ao Brasil de navio … nove dias, de sol e alegria, numa cabine exclusiva, com um serviço de excelência e ainda direito a uma massagem exfoliante maravilhosa e uma manicure oriental ultra relaxante.  O valor? A surpresa mais agradável desta imensa viagem!

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Casa Museu Jorge Amado, o meu xodô em Salvador. Há quem se limite a tirar a fotografia da praxe no Pelourinho sem entrar. Não sabem o que perdem!

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Simples comida de boteco com uma água de coco para refrescar. Barato e genuíno, com bónus para a da Baia de Todos os Santos!

O ex-libris, o brunch de domingo, na piscina do Copacabana Palace, onde hóspedes e cariocas se cruzam e desfrutam de uma tarde de requinte e tranquilidade. Excelência de produtos, de cozinha, de serviço e de espumante. Uma experiência a não perder.

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Voar nos céus do Rio de Janeiro é a certeza de se ficar a saber porque os passarinhos cantam e são tão felizes … é barato? Não, mas é obrigatório!

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E depois dizem que Deus é brasileiro e quem pode duvidar. O pôr do sol no Arpoado com o Morro dos Dois Irmãos ao fundo … é beleza demais! E a natureza ainda é de todos sem custar um cêntimo …

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Claro que passear por Ipanema é um clássico mas ter um pagode improvisado com samba no pé … ah, isso é muita sorte! E gratuito! Foi só na simpatia e no sorriso.

E depois rir, sorrir e aproveitar ao máximo!

8 – A pressa é inimiga da boa experiência. Relaxe!

Mais tempo para ver, menos correria para conhecer ou mesmo não fazer nada.

Eu adoro bater perna numa cidade.

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Conhecer os pontos bem guardados por quem lá vive, deslumbrar-me com os monumentos, imagem guardada na mente de quem lá vai ou deseja ir, sentar-me na esplanada bem posicionada da praça a ver as gentes passar.

Depois gosto também de não fazer nada.

Aqui em cima estava a norte e contemplava o oceano, mas lembro-me há uns anos, num agosto quentíssimo, numa férias de família com  três miúdos dos 6 aos 12, de fazer uma viagem pelas estradas alentejanas ficando nas Pousadas de Portugal, entre castelos e paços reais.

Fiquei na Pousada Castelo do Alvito, o calor apertava, rondando os 40º, os miúdos já tinham tido a sua quota de água e o sol não permitia mais exposição, foram almoçar e dar um passeio a tarde toda … e eu não … eu fiquei na piscina … podem não creditar … mas com uma sandwich club, um sumo de fruta cheio de gelo e muita água, junto com o meu livro da altura, Madrugada Suja, do Miguel Sousa Tavares, que me prende sempre do início ao fim, fazendo-me desejar ser protagonista das suas narrativas,

Fizeram daquela tarde uma verdadeira homenagem ao ócio … refrescava-me com banhos demorados, secava-me à sombra, lia página após página, começava a ouvir as cigarras com o fim da tarde a chegar e assim guardei até hoje esta lembrança … de nada fazer para além do que me deu prazer, em silêncio, só, a desfrutar

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Mas depois também, chegada a Salvador, parada nas pedras sujas e gastas (como as do meu Porto) do Pelourinho, olhei a Casa Museu de Jorge Amado, onde tantas vezes sonhei estar, entrei e perdi-me uma manhã inteira em curiosidades, manuscritos, fotografias .Perdi-me em Jorge Amado, nas suas mulheres de Tereza Batista, a Gabriela – cravo e canela, a Dona Flôr e a Tieta do Agreste.

E deixei-me estar.

Confortada por chegar a casa onde sonhei tanto, às páginas desfolhadas, anotadas, dobradas, acariciadas. Para tudo deixo-me sempre o direito de ter tempo, o meu tempo!

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E relaxo!

9 – Ser turista (cafona) ou Viajante (cheio de pinta)?

Os dois, é claro! Quanto mais deslumbrado, mais turista. Quanto mais observador, mais viajante.

Quero só ver a cara de todo aquele que sobe pela primeira vez ao Cristo Rei, no Rio de Janeiro, e não ser o mais turista que existe com tamanha beleza?

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Mas, com uma cerveja na mão, gelada de preferência, sentado na pedra do Arpoador, a ver aquele espectáculo de pôr de sol, qualquer um é carioca, né não cara?

Ouvi dizer que ser viajante é um chamamento que nasce no nosso interior e que não nos larga. Acredito! Eu não sou uma viajante.

Preciso das minhas coisas (ainda). Estou a aprender a largar. Preciso de uma cama com lençóis lavados e uma vista a perder alcance, preciso de comer quando tenho vontade e de beber o vinho certo, preciso de me perder num museu, preciso de me encontrar num banco de jardim.

É, ainda me falta muito para esse espirito solto e livre que parte sem olhar para trás!

Ou não. Sê tu mesmo!

10 – Por fim, faça as malas, parta e vá!

10 dicas estão de bom tamanho!

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Agora ficam na ideia as questões: onde ir, quando ir e onde ir?

Talvez as três questões existencialistas que martelam a cabeça de todo o inquieto que quer partir.

Venha Comigo, se quiser ir ao Brasil!

Se nunca pensou nisso, aproveite, vai ser a viagem da sua vida!

Se não quer nem ouvir falar, desafie-se! Venha e conte, depois de ter vivido, o que não lhe agradou (se for possível!).

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Eu parto em breve. Não vou só. Levo comigo quem nunca saiu de casa sozinho.

mh

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