Hoje é dia de balanço! Porquê? Porque está tudo prestes a mudar e pensar sobre as coisas é algo que me exijo. Para seguir em frente tenho de saber o que procuro, tenho de fazer e, acima de tudo, acreditar!
Quarenta dias! Comecei a escrever este blogue há quarenta dias. Cinquenta textos diários, traduzidos em páginas, linhas, certezas, dúvidas (quem as não tem), sonhos. Nem dei pelo tempo passar!
Comecei por mim, fui aos outros e, de novo, a mim voltei. Um exercício narcisista de uma vida em retrospectiva que a quero muito à frente! Raios me partam se não quero!
Às matemáticas do ego dei a importância que têm. A quantos mais chegar óptimo. Quantos mais lerem melhor. Se os inspirar ficarei grata. Os números são tão concretos quanto abstractos. Reparem.
Por aqui dizem que três mil trezentas e quarenta e seis vezes me visitaram e leram o que me vai na alma e na ponta dos dedos, que às vezes escrevem o que querem. A curva das médias reflectem que quando mergulho na minha vida mais privada o interesse aumenta. Que à hora de almoço o pessoal está todo agarrado ao telemóvel e depois do jantar idem. Que é ao domingo que mais cá vêm. E outras esquisitices que não fazia ideia que o analista virtual de seguidores me daria: idade, sexo entre outros.
Já no facebook os números são outros, se pagasse seriam mais (e quanto mais pagar mais serão), mas não pago, e portanto tenho legitimamente trezentos seguidores (no palavreado comum, Gostos). Acho pouco! Quero mais! Ainda umas quantas mãos cheias de gostos nas publicações diárias mas depois centenas de visualizações nessas mesmas. Quer isto dizer alguma coisa? Talvez, mas como não sou analista de comportamentos virtuais não vou opinar. Que opinião, tenho-a, mas reservo-a para mim.
Depois há o retorno, aquele do feedback, e a mim enche-me as medidas. Uns mais tímidos, outros entusiastas, também os há cautelosos, até desconfiados. Mas que tem sido muito bom, estimulante, generoso, acolhedor e verdadeiro isso tem!
E, eu, é de verdades que vivo (cada vez mais, pois houve tempos em que andava enganada) e a verdade de um abraço, de um sorriso, de um beijo, de uma partilha não necessita de contabilizações, nem balanços!
mh
PS – Ontem não vim cá pois estive entretida a VIVER mas depois vou contar tudo e mostrar. Aguardem!