Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Chico Xavier
Eu nasci e cresci no seio de uma família cristã e católica, porém nada praticante de rituais constantes, além dos sacramentos. Assim fui batizada, fiz a primeira comunhão e mais tarde casei pela igreja católica e batizei os meus filhos que também celebraram a primeira comunhão. Ponto.
Não frequento a Igreja, não vou à Eucaristia de Domingo, nem sequer às mais apelativas como a Missa do Galo ou a Missa da Paixão de Cristo. Não, não é por não acreditar na palavra. É que não sou dada a compromissos que condicionem a minha escolha.
Vejam bem, eu creio em algo superior, criador deste maravilhoso planeta e universo, ao qual apelido de natureza. Creio também que na natureza tudo é cíclico, ou seja, somos matéria viva orgânica que após um ciclo de vida se transforma em pó e que segue sendo como espirito. Um espirito nunca morre. Renasce. Reencarna. Ressuscita.
Com esta crença e filosofia de vida também ainda não me rendi ao Espiritismo. Mas aceito-o como uma verdade.
Desta forma, e por busca de conhecimento, e por toda a minha forte ligação ao Brasil, escolhi como último desafio do Brasileirando, o maior brasileiro de todos os tempos, o Mestre Chico Xavier.
Admiro profundamente todo o seu humanismo e entrega a uma missão para qual foi escolhido por forças superiores e que aceitou, com todo o sacrifício que isso implicou. Desde menino que seguiu o seu destino tornando-se uma referência universal do espiritismo e da bondade humana. Em ’81 e ’82 foi mesmo indicado ao Prémio Nobel da Paz com mais de dois milhões de assinaturas recolhidas. O seu legado ultrapassa as barreiras religiosas e ele é reconhecido como o maior “líder espiritual” do Brasil, sendo uma das personalidades mais admiradas e aclamadas no país e ressaltado principalmente por um forte altruísmo. Dos mais de 15 milhões de livros vendidos, escrito por ele como obras psicografadas, não recebeu nunca um centavo que fosse dos direitos autorais estimados em 20 milhões de dólares, ele doava tudo para a caridade e obras sociais que apoiou (e ainda hoje são apoiadas).
Chico Xavier morreu aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardíaca, no dia 30 de junho de 2002. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico dizia que iria “desencarnar” num dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e que o país estivesse em festa, para assim o desencarne dele não causar tristeza. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de Futebol daquele ano, no dia de seu falecimento, cerca de nove horas depois da partida Brasil x Alemanha.
mh
O filme Chico Xavier (disponibilizado completo no You Tube)
One thought on “Chico Xavier, o maior brasileiro de todos os tempos”