Eu não sou festivaleira, eu sou de festa!
O Rock in Rio é mais que um festival é a festa da música de e para todos! Então, quando o pai chegou a casa com quatro bilhetes patrocinados e perguntou Vamos? Respondemos todos “Claro!”. E viemos.
Na verdade, virmos os quatro é por si uma celebração. E depois somos assim: os pais são da gandaia, o mais velho é dos amigos à espera e o mais pequeno (nem tão pequeno!) merecia o presente. Estavam reunidas as condições para vir a Lisboa, já vos disse adoro a menina e moça?
A meio da tarde de sexta, com uma maleta pequena, lá arrancamos para percorrer os trezentos quilómetros que nos separam da capital e foi num tirinho que lá nos pusemos, difícil foi, na hora de ponta, pormos-nos na Bela Vista e, no pára arranca, chegámos com um lugar de estacionamento mesmo à nossa espera.
Lenços ao pescoço, camisas à cinta e mochilas aos ombros, nós e os 74 000 fãs da música seguimos ordeiramente, de bilhete na mão a passagem pelos seguranças e pela verificação, para entrarmos na cidade do rock. Ainda houve tempo e cuidado para colocar uma bracelete ao António (por ter menos de treze anos) para ter sempre um Ponto Seguro para se dirigir, não fosse perder-se no meio da multidão.
Entretanto, demos conta das horas … entre chegar a Lisboa e estar ali tinham-se passado duas horas … era hora de jantar, o menu: hambúrgueres gourmet com batatas fritas, Coca cola e Super Bock … tudo caríssimo e de qualidade a desejar, mas não havia alternativa … aliás, havia pior como provaríamos na Telepizza, já no fim da noite. Mas o iniciado nestas andanças estava a adorar tudo, com direito a boca aberta de espanto e brilho nos olhos de alegria!
A festa já rolava com Mika em palco e debitar sucesso atrás de sucesso, e eu que nem sabia quem era, lá me convenci que me perdi lá trás no que toca a música! … era hora de brindes e de percorrer as capelinhas dos patrocinadores à procura dum lenço da Samsung, um sofá insuflável da Vodafone, umas luvas gigantes de cartão do Continente, uma lanterna e um chapéu luminoso da Edp … entre outros, tudo para fazer a alegria geral de miúdos e graúdos que aguardavam em filas dignas de água em dias quentes de Verão:)
Passamos à Rua do Rock onde ao fundo estava a Roda Gigante … enfrentamos um quarto de hora de fila e a nossa vez chegou e foi na melhor hora porque o fogo de artificio diário estava mesmo a começar e a Roda parou naquele momento … e nós onde estávamos?
Mesmo, mesmo no ar … do alto da Roda Gigante vimos os três minutos de fogo que encantou o publico delirante!
Foi espectacular!
E era hora de chamar ao palco os Queen com Adam Lambert … quem como eu tem presente o único e inimitável Freddie Mercury, estava apreensiva … mas depois dos primeiros acordes, todos nos rendemos à homenagem mais que merecida a uma banda eterna que vive nas nossas memórias musicais de sempre e que perdura nas novas gerações.
Eram duas da manhã quando se ouviu o último acorde de We are the champions com toda, toda a multidão em uníssono … arrepiante!
We are the champions
We are the champions
No time for losers
‘Cause we are the champions of the world
Claro que esta fotografia, aqui em cima, foi o máximo que consegui e porque procurei no Google … é que ou se dança e canta, ou se é esmagado para conseguir uma imagem decente …
O Rock in Rio não acaba com Queen pois para a semana mais virá … a não perder, nem que seja como estamos a fazer agora … puxamos para trás o video dos concertos que foram transmitidos em directo pela Sic Radical ou Sic Mulher e agora melhor revemos o que já bem ouvíramos!
mh
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