Rio Free Walking Tour

Rio! Berlin! Paris! Amesterdão! Nova Iorque! Londres!

O que têm em comum estas cidades? O Free Walking Tour!

Possivelmente haverá em mais cidades mas numa pesquisa muito rápida no Google aparecem à cabeça estas seis. E do que se trata?

Exactamente o que o nome diz … são passeios gratuitos pela cidade com guias locais, que antes de tudo são cidadãos de raiz da própria cidade, no caso cariocas, que nos levam, de forma segura e orientada, a conhecer as curiosidades e recantos de determinadas zonas.

No Rio existem dois passeios do género: um pela Centro Histórico e Lapa e outro pelo Porto Maravilha. Eu fiz este segundo.

No dia em que havíamos chegado, no Largo da Lapa, bem por baixo dos Arcos, tínhamos visto um Posto de Turismo. Dirigimo-nos lá a confirmar uma ou outra informação, pois na verdade pouco mais sabiam que nós, que já levávamos a lição estudada, mas serviu para levantar um mapa de mão – daqueles jeitosos e sem dar nas vistas – e ainda recolher alguma papelada na qual se encontrava a informação do Free Walking Tour. Como era sexta feira, o passeio programado seria às duas da tarde. Mas como já tínhamos programa para essa tarde, optámos pelo do dia seguinte. E estávamos com sorte!

Às dez da manhã, todos os sábados, um passeio saía da Praça Mauá. E assim foi, à hora marcada, encontramo-nos com o guia, o Zé, que são imediatamente reconhecidos pela camisa amarela. Daí e em grupo de cerca de dez pessoas – desde um bebé de colo a amigas idosas a passar o tempo livre – caminhamos durante duas horas onde fomos descobrindo o passado, presente e o futuro da Praça Mauá e toda a zona circundante. Caminhamos pela área revitalizada, que receberá o VLT – Veiculo Leve sob Trilhos –  ouvimos a histórica chegada da Imperatriz Teresa Cristina,ao Cais de Valongo, casada por procuração com D. Pedro II, que ao vê-la exclamou “Fui enganado!” tal era a falsa aparência do retrato com quem se havia casado e a noiva agora ao vivo e a coras … soubemos da chegadas das centenas de navios negreiros, que transportaram milhões de homens, mulheres e crianças como carga, da Pedra do Sal – onde começa a História do Samba, no Bairro da Saúde, do Museu de Arte do Rio e do novo e maravilhoso Museu do Amanhã.

No fim, cada um em consciência retribui o que entende ser justo e esse é o pagamento do guia.

Para um passeio destes, lembro-me agora de deixar algumas indicações … é que é fundamental ter alguns cuidados numa cidade tropical como o Rio onde o calor facilmente atinge os 40º no verão, sendo que os 30º são garantidos quase o ano inteiro.

Então, talvez seja melhor esquecer as havaianas e calçar umas sapatilhas frescas e confortáveis, usar um chapéu ou boné acompanhado de óculos de sol e, sempre, levar água!

Depois é só aproveitar!

mh

 

 

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