As redes sociais têm destas coisas. Fazem-nos chegar gente que seria difícil saber, e saber bem, do que são, do que nos dão, do que nos acrescentam. Ela foi um desses casos!
Por ler na internet, deixei de desfolhar livros na medida que gosto (todos os dias!) mas passei a deslizar o indicador com o entusiasmo infantil de quem lê o romance vivido da sua própria vida, sem o ser. Pois que, ao ler textos, mais que livros, hoje, agora, já, dou por mim a encontrar-me na descrição precisa de quem escreve sobre o seu quotidiano. E o quotidiano, sabemos, é a vida. E a vida é a realidade (que eu sonho mas vivo nela). Aqui encontrei a Isabel!
Ela tem duas #filhasdamãe louras, eu dois ruivos (um ainda não é mas está a ficar). Ela é despachada, frenética, sonhadora, do faz-acontecer, adora mojitos e tintos (confesso que os prefiro brancos), já viajou meio mundo (e eu vou começar), fala atropelando-se nas palavras que as ideias lhe devem chegar primeiro, escreve muito bem, aliás deliciosamente bem (quem me dera …) e é do bora lá, do tratar as filhas por você e os amigos por tu, ela é assim! Tu cá, tu lá! E eu sou, mais daqui, menos dali, também assim!
Andamos à volta uma da outra, mais eu atrás dela, quando lhe enviei um convite para conhecer o meu blogue e lhe disse como iria ser o nosso encontro (estávamos a 8 de setembro)
Um dia destes vamos as duas até à Mealhada (também podemos ir aos leitões, gosta?), ao Curia Palace Hotel onde depois de lhe revelar o fio à meada com duas (ou três) de letra da aventura que pretendo realizar brevemente a Isabel me irá fotografar na antiga piscina em forma de transatlântico!
Nem tudo foi como previsto e, com o anúncio de chuva dias antes, marcamos para 8 de outubro, um mês depois, a nossa sessão fotográfica. À hora marcada, sem nunca nos termos visto, da porta de minha casa partirmos numa viagem rápida de uma hora, suficiente para tornar o blinddate num amor à primeira vista e nos acharmos uma à outra (eu tive-a, em segredo, já achada havia tempos, ela encontrou-me).
O dia era de outono com memórias de verão, com o Sol a abençoar o momento e a chuva a dar-nos permissão para sonhar!
E assim, entreguei-me ao olhar da Isabel, que me viu por dentro. E por fora, mas isso já só eram meros detalhes.
mh
*está longo, muito longo este texto, mas quando os astros de juntam a conspirar acontecem coisas destas. Uma querida e atenta amiga enviou-me isto hoje … foi há dois anos, a 8 de outubro!
3 thoughts on “Isabel … gente do caraças!”